13 de fev. de 2010

Um texto mimimi em pleno carnaval.

Eu quero mudar o mundo. É o pensamento de muitos, inclusive o meu. E para isto, pessoas se jogam no mar, abraçam golfinhos e gritam: “Se ele morrblaeakssopaisdaekanto.” Outras simplesmente plantam árvores. Eu não. Sou mais sedentário, prefiro salvar o mundo da minha maneira.Se possível, começar uma revolução da minha cama. Mesmo com tanta preguiça, acordei de verdade. Devia ser quase 15:00 hrs, mas acordei. Percebi um mundo hipócrita e corrupto. 

Foi daí que comecei a falar o que eu penso. Sabe, até aquela frase inconveniente, que muitos hesitam em falar, eu digo na lata, sem pensar ou omitir. A verdade nua e crua. Bom, já salvei pessoas de micos um tanto quanto comprometedores. Claro, com comentários educados de minha percepção naquela hora. Como por exemplo; “Queporraéessa?”. Clássica. 

Todavia, minha área mesmo é destruir com a vida das pessoas. “Ele sente prazer em magoar e desrespeitar a opinião individual”: É o que dizem as más línguas. Pessoalmente, não vejo isso como um defeito, apenas sou transparente, sincero. Todo mundo pede isso, falam que seria bom para a humanidade. Mas quando acontece, é má educação. Pura mentira. Vá tentar entender as pessoas, você se fode. 

Devido à minha habilidade peculiar, não tenho uma rede social ampla. Por seleção. Minha, e muito mais deles. 

Mesmo com tanto blá, blá, blá estou aqui não para falar de alguma proeza que verdades mal educadas me rederam, como os inúmeros micos e constrangimentos alheios. Não. Vim contar uma história de quando faltou a maldita verdade. 

Numa terça-feira, que começou às 5 da matina, sente o drama. E teve um final clichê. Chato. Mas não vou negar que não gosto. Sou um cara idealista. Acredito no socialismo. E, talvez, devido à alta exposição de música sertaneja em seus ouvidos quando era criança, me tornei um romântico. Resumindo, um perdedor nato. E um puta egocêntrico, não consigo terminar o texto sem começar a falar de mim. Puta merda. 

Voltemos àquela terça-maldita. 

Era um dia nublado. Chato, de novo. Porém quando eu menos esperava, olha que situação, girando a roleta do ônibus, meo. Vi uma garota. Não era uma Brastemp. Mas que me fez sentir como uma criança mimada que não ganha seu achocolatado junto com pão com mortadela. Estava perdido. Ela destruiu minha barreira invisível. Eu tinha construído para me proteger de contatos sociais. Minha principal arma; a verdade e toda aquela construção moral de dizer somente o que eu penso, desapareceu. O mundo parou. E que por mais mágico que fosse, não tocou uma música bonitinha nesse momento (mas eu poderia cantar Singing in the Rain quando saí do ônibus. ¬¬ ). Não mesmo. Só a pessoa que estava tentando passar pedindo licença para passar. Fiquei estático. Igual a um bobo. Olhando para algo que eu não sei o que era até hoje. Mas que naquele momento era o a coisa mais importante do mundo. 

Quando voltei à realidade, sentei-me ao seu lado. E se tivesse um rabo, estaria entre as pernas, pode apostar. Passaram os eternos 5 minutos até a garota levantar e sair do ônibus. Segui com os olhos até a perder de vista. E ela foi, seguiu seu caminho sem ver meus abraços, meus sorrisos ou minhas rimas de amor.

Azar o dela. Quem perdeu foi ela. Eu não queria mesmo.

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- Preciso dizer que é um texto fictício?

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