27 de fev. de 2010

E sigo por aí viajante.

Aventuras são partes essenciais da vida. Ficam marcadas em nossas memórias. Louváveis ou não, sempre estão lá. Uma vez que você morreu de adrenalina, provocada pelo excesso de velocidade. Aquela morte de amor. Ou quando você atravessa 10 metros em baixo d’água. Tudo faz parte.

Tenho varias experiências desse tipo. Porém, sempre esperei algo parecido com os filmes. Sabe, aquela coisa de aparecer 13 anões e um Mago na sua porta e te chamar para buscar tesouros e matar Dragões? Nunca aconteceu. Nem mesmo resgatar princesas reféns em castelos.

Quando criança, vivi eternamente no fantástico mundo de Bobby. Buscava tais aventuras em imaginações. Criava monstros terríveis em lugares distantes. Viajava meio mundo. Matava o bicho com as artes marciais de Jack Chan e salvava o mundo, outra vez. As 20.000 léguas submarinas percorridas pelo capitão Nemo foi fichinha, percorridos em menos de um dia, pois estava atrasado para uma reunião com a Liga da Justiça. Voava com o Super-Homem. E quando não tinha sol: soltava teias pelas cidades. Já dei uma passadinha no olimpo, bati um papinho com Zeus. Falando nisso, quero mandar um salve pro Brother, e que seu raio nunca mais seja roubado. Fui nadando até o reino perdido de Atlantis. Três vezes.
Kame-Hame-Hás? Incontáveis. Acampamentos na Lua? Mais do que a NASA. E depois de um dia atarefado, sempre dormia no “solo” quentinho do Sol. Enfim, pintei meu nariz e fui feliz.

Lembranças insanas do que não aconteceu, e que nunca mais voltará.

Eu cresci. Sinto falta da inocência. Mas não a desejo de volta. Quero viver. Aqui e de preferencia, agora. Estou entrando numa fase da minha vida que tenho certeza que será totalmente diferente.

Percebo isso. E lembrando das vidas que salvei quando era o menino prodígio, vejo o quanto evolui. Espero que daqui à alguns anos eu leia esse texto e veja o quanto inexperiente e imaturo eu era. Mas por enquanto, sem planos. Vou curtir com meus amigos, aproveitar todos os verões, ouvir todas as músicas possíveis, rodar o mundo enquanto ele gira e me permite estar aqui. Fazer da vida a eterna aventura, tão desejada, e no fim dela, quem sabe eu escreva um novo livro vermelho do marco ocidental. Com direito a dragões, claro.

 

--------------------------------------------------------------------

- Tão pessoal e coletivo ao mesmo tempo, quase impossível. Espero. Pois acho que não sou um ET.

23 de fev. de 2010

Fracasso no vest-Ufes, pt.1

Esse era um post pra sair sexta, quando vi o resultado da segunda fase do vest-UFES 2010 –fase para qual não fui aprovado, por conta de uma ou duas questões – mas como a preguiça falou mais alto e fui passar uns dias na praia, não postei.


Tudo começou no fim de 2008, pedi as contas no estágio porque havia resolvido prestar vestibular no ano seguinte, juntamente com o terceiro ano. Faria o terceiro ano pela manhã o cursinho particular à tarde e passaria à noite estudando. Mas o maldito cursinho não abriu turma à tarde, então decidi deixar o vestibular pra lá. Quando penso que não, aparece um cursinho bom, à tarde para eu fazer. Mesmo não estando mais com aquela extrema vontade de prestar vestibular, decidi fazer pra ver como é e me acostumar com o ano seguinte.

Pimba! Alguns meses depois, mesmo não estudando nada tanto quanto deveria, com razoáveis resultados de simulados, me animei novamente em prestar vestibular e até estava confiante que conseguiria meu espaço ao sol, na disputadíssima única Universidade pública do Espírito Santo. Até então estava feliz, mas – sempre tem um “mas” - descobri que mesmo me ferrando a vida toda em colégios públicos e de qualidade totalmente duvidosa, não poderia participar das cotas para estudantes de escolas públicas, porque depois de 18 anos trabalhando para o estado meu pai foi promovido e passou a ganhar R$ 200,00 a mais do que o permitido para ser cotista.

É, a partir daí fiquei puto, porém continuei com a idéia de passar no vestibular, notas boas em simulados, melhores de que muitos outros do cursinho, diga-se de passagem. Aconteceram todas aquelas sacanagens acerca do vestibular e logo depois chegaram os dias prometidos. Fiz a primeira fase (Enem) e 2 meses depois a segunda, sem nem ao menos saber se tinha passado na primeira (organização melhor não há). Começam as férias, depois de dois meses de espera, sai o resultado da primeira fase. BOMBA, não tinha passado. Mais de 90% dos meus colegas de cursinho passaram, todos cotistas e muitos eram bem piores que eu nos simulados, alguns nem sequer estudavam um pouco. Pensei “ah, segunda fase ta aí pra barrar a maioria”.

Duas semanas depois surge o motivo desse post, o resultado da segunda fase saiu. Já sabia que não tinha passado, mas mesmo assim fui ver pra ver se meus amigos tinham passado e muitos deles passaram. E aqueles outros companheiros de cursinho com notas baixas que eu achava que seriam barrados? Pois é, passaram. Aí a casa caiu, fiquei desnorteado e instantaneamente me surgiu um sentimento de desaprovação com o sistema (desculpem, precisava usar essa palavra em algum lugar do texto). Sério, não sou contra cotas, mesmo. Sempre disse ser a favor, estou falando aqui de um sentimento que não é legal. Você teve notas melhores e não foi aprovado e pessoas tiveram metade da sua nota foram aprovadas.

Fico profundamente feliz pela maioria deles. Eles merecem isso, sei como é a vida de quem estuda em colégios públicos, ao menos os que não têm condições de pagar uma boa escola particular. Porém, ao mesmo tempo fico puto, porque eu poderia agora ser calouro de Arquitetura e Urbanismo, é, não fui culpa deles, nem minha – foi minha sim, poderia ter me esforçado mais - mas que se foda!

Infelizmente no Brasil é assim. Acham que com R$ 3.500,00 você consegue pagar colégios bons para dois filhos e depois pagar a faculdade dos dois, além de ter que comprar comida, roupas, pagar água, luz, telefone, plano de saúde eficiente, internet (alguém consegue viver sem internet hoje?), transporte para estudar e, depois disso, ainda pagar outros impostos que vem de ano em ano. Ah, esqueci do lazer, ninguém vive só pra trabalhar e estudar.
Se for somar tudo isso, acho que precisaria de muito mais que 3,5k (três mil e quinhentos, n00bs) pra sobreviver dignamente.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Bem, sinceramente não sei que rumo tomou esse post, não estava achando um bom caminho pro fim do texto, então fica assim. Deveria ser um desabafo sobre o #epicfail que foi o meu primeiro vestibular, mas saiu mais politizado que deveria. Bem, tanto faz. Não espero que gostem, mesmo. ): Ano que vem, com o resultado do meu segundo vest tem a segunda parte! :D

22 de fev. de 2010

NEEDTOBREATHE

Bem, pra quem ainda não sabe eu curto muito músicas Gospel, amo à Jesus Cristo e dedico minha vida à ele. Enfim, durante muitos anos da minha vida eu só ouvi músicas de rock internacional como Good Charlotte, Green Day, Linkin Park etc. Há uns 2 anos pra cá eu venho me afastando mais desses gêneros e, por gostar bastante de músicas em inglês, eu venho buscando bandas gospels pra ouvir. Encontrei várias e, pra minha alegria, descobri que várias delas dão um banho em várias bandas de rock dessas por aí. Das várias que eu encontrei no caminho me chamou a atenção a banda desse artigo. Espero que gostem.

Tive muita dificuldade em achar algum site em português que falasse um pouco da história da banda. Então, pra começar resolvi pôr um trecho de um blog que achei onde a dona fala um pouco de seu ponto de vista sobre a banda e o mais legal, estranha os caras serem ‘gospel’ por aparentemente gostar do som.

[…] Conheci a performance ao vivo em diversas situações, achei interessante como o estiloso vocalista, dono de uma voz singular, tem traços da cultura grunge dos anos 90. No site oficial da banda [www.needtobreathe.net] li que uma de suas influências, como fica evidente para quem vê e ouve a banda, é o Pearl Jam. É inevitável comentar a semelhança do vocalista com Kurt Cobain, e certamente esse ponto deve tê-lo levado a evitar de comentar essa influência, que, sim, parece ser mais uma delas, assim como o U2, o que achei barbaro, e outros citados na biografia da banda.

Bom, falando sobre a música, não é totalmente nova, às vezes, ao ouvir um álbum, tem-se a impressão de estar ouvindo uma coletânea de canções de seriados americanos. Sim, as músicas são um tanto bregas... Mas têm o seu valor por exporem, além de sentimentos em palavras, palavras não tão cretinas, certas, muito bem escolhidas, misturadas a pegada de guitarra e cantadas por um vocal com muito estilo. A primeira vista, uma banda meio folk, "More time" tem um estilo um tanto diferente das demais, entretanto, o bom e velho rock 'n roll é muito presente em praticamente todas as canções dos dois primeiros álbuns de forma muito marcante e original como em "Nothing Left To Lose", "You Are Here", na apoteótica "Don't Wait For Daylight" ou na bonitinha e perfeita "Looks like love”.

A ironia fica por conta de algo que li em diversos sites mas não pude acreditar: a banda é gospel (Justo eu!!!! =P), ou teve seu início vinculado a esse gênero […].

Bem, tá aí a prova de que bandas gospels também são iradas. Enjoy!

NEEDTOBREATHE

 

needtobreathe-press 

 

“ Nós somos de uma pequena cidade da Carolina do Sul chamada Possum Kingdom.” O vocalista da banda NEEDTOBREATHE, Bear Rinehart, explica quando a pergunta sobre o lugar onde ele e seu irmão caçula/ co-escritor Bo foi levantada. “Acredite em mim – não tinha absolutamente nenhuma cena musical lá.”

E, embora ele faça pouco caso, o relativo isolamento que veio com ele crescendo em tal ambiente deve ter favorecido de alguma forma uma abordagem de mentalidade independente que os meninos Rinehart viriam trazer em sua banda. Desta forma, faz todo o sentido que o terceiro álbum NEEDTOBREATHE é chamado The Outsiders’(Os forasteiros, ou mais literalmente Os ‘de fora’) e ouvindo a primeira músca do álbum que abre para as outras 14 faixas, é claro que eles abraçam esta etiqueta tanto como um emblema de honra e um grito de batalha. ntb4-1

Os filhos de um pastor da Assembléia de Deus, Bear e Bo Rinehart tinham herdado de seu pai o dom com as palavras, e colocá-lo para uma boa utilização em suas composições; a sua mãe ensinou piano, fazendo da música uma parte constante de suas jovens vidas. Formada em 1999, NEEDTOBREATHE (com os amigos de infância Joe Stillwell e Seth Bolt) construiu uma sequência regional impressionante, tocando em todo o Sudeste. Ao longo do caminho, eles venderam mais de 15.000 cópias de seu auto-lançado EP, gravado por Seth, que tinha ganho um diploma em engenharia de gravação. 2006 viu o lançamento de estréia da banda em uma grande gravadora, ‘Daylight’, e uma incansável agenda de shows nacionais. Apesar de estar na estrada quase sem parar, NEEDTOBREATHE retornou no ano seguinte com ‘The Heat’, que foi para o 2º lugar no Heatseekers e revelou o hit “More Time”, um sucesso que ficou entre o top 10 no Triple-A rádio (ao lado de artistas estabelecidos como Coldplay e Jack Johnson). A tendência do grupo para a captura de um momento triste ou suscitar uma emoção com a sua música é evidenciada pelas numerosas canções de cada um dos seus álbuns, que apareceram no cinema e na televisão, incluindo o estrelado por Hilary Swank, P.S. Eu te amo e "MTV’s The Hills", entre muitos outros.

Em seu mais recente álbum, The Outsiders, NEEDTOBREATHE tem realmente entrado com uma sensibilidade decididamente do sudeste. "A ‘coisa do sudeste’ é muito assustador para algumas pessoas", Bear ri. "Mas para nós, não é mais um som do que um sentimento. É sobre ter alguma alma nas palavras que você escreve, a música que você toca. E é algo que só vem naturalmente para nós".

Needtobreathe-band-2005 Pode ser também que "uma coisa do Sul" que empresta uma alma ao calor da voz distinta de Bear, proporciona a folha perfeita para cada canção. Da majestade de "Something Beautiful" para o espírito filosófico de "These Hard Times", seus vocal emotivos mas ainda honesto, tornam as palavras que ele está cantando todas mais poderosas e em movimento. "Stones Under Rushing Water" (com Sara Watkins que ganhou o Grammy do premiado grupo Nickel Creek) é belíssima, tanto musicalmente e, talvez mais ainda, liricamente. "Minhas Love Songs favoritas são os que dizem coisas em termos simples," Bear diz a respeito. "Quando você pensa de uma canção como [Percy Sledge's] "Quando um homem ama uma mulher ", as palavras simplesmente não são muito mais simples. Mas o impacto emocional é esmagador."

Depois, há as blues-flexionadas como "Prisoner", com sua guitarra solo abrasador - a primeira da banda ( "É como “Fogo na Água ", NEEDTOBREATHE começa", brinca Bear). O alt-rock de ponta "Hurricane" é contrariado pela facilidade de "Won't Turn Back" e da sensação evangélica de "Lay ‘Em Down". A música de Peter Gabriel  "Through Smoke" (inspirado por um órgão de brinquedo que o grupo comprou ) e o orquestrado "Garden", criou no álbum uma ampla gama de sons. "Nós nunca dissemos que não podemos fazer algo porque soa pouco country ou muito rock moderno, porque então não seria permanecer fiel à nós mesmos," Bo elabora.

E, enquanto eles desafiam as restrições ao estilo de música que tocam, NEEDTOBREATHE tem uma idéia muito clara de como querem o som de suas canções. "Durante os últimos dois álbuns, nós aprendemos que você não pode olhar para um produtor para torná-lo grande, que a magia tem que vir de dentro da banda," Bear explica. "Em vez disso, queria trabalhar com os colaboradores que iriam trazer uma nova perspectiva e, no lado prático, uma perícia particular para a mesa."

1056652583_eb08e81281_o Para esse fim, a banda escolheu deliberadamente para a co-produção de The Outsiders, três produtores diferentes, com sessões de gravação em lugares de Los Angeles, Atlanta, e Charleston. "Jim Scott é um cara da velha escola, que produziu alguns de nossos discos favoritos. Quero dizer, ele trabalhou em Wildflowers Tom Petty's? Wilco estava saindo do estúdio quando estávamos entrando”, entusiasma Bear. "Ele não utiliza qualquer ferramente de aperfeiçoamento de som e tudo isso realmente desafiou-nos como uma banda. Invés disso, ele tem um monte de equipamentos antigos que ele usa de uma forma muito legal. Acima de tudo, nós realmente nos sentimos conectados a ele. " Um ex-professor de guitarra jazz, Rick Beato (Shinedown, Jump Little Children) vem do que Bear chama de "Um virtuoso ponto de vista”. Sabíamos em trabalhar com ele em “The Heat” que ele era um músico talentoso, de maneira criativa e tecnicamente. Nós realmente fomos a ele para solucionar os nossos problemas. " O terceiro co-produtor, John Alagia, trabalhou com nomes como Dave Matthews Band e John Mayer - "Artistas que ficaram conhecidos como artistas ao vivo," Bear continua. "Toda banda que vale a pena está tentando capturar algo no estúdio que representa a magia que acontece quando tocam juntos no palco. John ajudou-nos a fazer isso."

E é verdadeiramente mágico quando os quatro membros de NEEDTOBREATHE tomam o palco. A banda afiou seu show ao vivo da maneira antiga - a aplicação no tempo, de passar anos na estrada. Além de sua grande habilidade como músicos, há uma energia espontânea que  conecta-os com a audiência, e os seus desempenhos poderosos têm ajudado a construir uma base de fãs dedicados que vem clamando por The Outsiders.

 

"Nós temos visto ao longo dos anos que os nossos fãs consideram NEEDTOBREATHE uma experiência completa", explica Bo. "Ter um single de sucesso é grande e tudo, mas o único relacionamento que os fãs tem com a maioria das bandas, são os três minutos que se ouvem no rádio. Nós sempre quisemos algo mais profundo que isso."

"Eu sinto que as pessoas que ouvem a nossa banda vieram a ser fãs dos nossos discos, o que tem sido muito gratificante", Bear concorda. "Eu acho que NEEDTOBREATHE é maior do que qualquer uma canção e isso é algo que sempre trabalhou na direção."

 

Sem dúvida, os NEEDTOBREATHE’s são extremamente orgulhoso de The Outsiders e não podem esperar para ver o que vai se desdobrar para a faixa seguinte. "Esta banda é a nossa vida - é tudo, realmente a única coisa que temos feito nos últimos 10 anos", Bear continua, explicando que a banda literalmente despejou tudo o que tinham em The Outsiders. "Nós sabemos que este é o melhor disco que já fizemos."

Influências

U2, Wilco, Tom Petty, & Pearl Jam

Álbuns

album_200604281030000_0 album_200711011024590_0  Needtobreathe.AlbumCover

 

     Daylight(2006)                          The Heat(2007)                    The Outsiders(2009)

Don’t wait for daylight-3:47                Spare the time-0:36                  The Oustsiders-4:28

              Quit-3:27                                  Restless-3:56                      Valley of tomorrow-4:01

         Shine On-4:13                                 Again-3:42                           Through Smoke-3:11

Don’t leave just yet-3:55                        Return-4:29                            Lay ‘em down-3:08

            Haley-3:23                         We could run away-4:09              What you’ve done to me-3:19

        You are here-3:19                    Streets of gold-3:29                         Hurricane-4:06

        Knew it all-3:10                            More Time-4:24                        These hard times-3:36

       More Than-3:37             Signature of Divine(Yahweh)-4:04   Stones under rushing water-3:23

       Over now-3:36                             Looks like love-4:18                           Prisoner-3:12

            Lost-4:05                                   The Heat-3:52                        Won’t turn back-3:09

  I won’t look back-3:07                 Nothing left to lose-4:23             Girl named Tennessee-2:55

                                                            Moving On-3:09                      Something Beautiful-3:39

                                                   Washed by the water-3:29                       Garden-3:39

                                                       Second Chances-4:36                       Let us love-3:41

 

--------------------------------------------------------------------------

Bem, como não achei sites em português que falassem sobre a banda eu tive que traduzir do site oficial da banda(www.needtobreathe.net), me desculpem se houver algum trecho sem sentido ou alguma palavra não traduzida.

Que bom, a internet existe!

A internet serve pr’um monticoisa. Principalmente para evitar de eu parar de jogar Metal Gear Solid e ir para o outra cidade somente entregar um formulário.

Semana passada tive que fazer isso. E como sempre, fui com sangue nos olhos.

Peguei dois ônibus, um congestionamento, e suei muito. Aqui o verão parece o inferno. Cheguei no maldito escritório ou em algum estabelecimento que tem vários atendentes. Mas nem cheguei à essa parte de ser atendido. Fui barrado na porta por uma mulher, que quase no automático me perguntou “recadastramento?”. Apenas balancei a cabeça, afirmando. “Cópia do comprovante de residência e cópia da identidade”. Olhei para minha mão, desesperado. CADÊ?

Olhei para a moça, e saí. Com mais sangue no olhos, e uma pitada de ódio no coração.

Não fui direto para casa, pois tinha que pegar alguns papeis. Fiz tudo. Depois desse trabalho árduo e chato, cheguei em casa, morto. Porém, eu tinha que conferir algo primeiro. Peguei o papel, e atrás do formulário existe a lista dos procedimentos. Fui lendo. E NÃO encontrei nada escrito sobre cópias de documentos. –fuuuuuuuuuuuuu

Da próxima vez eu lembro de olhar na minha bola de cristal. Ou quem sabe, um dia inventar a internet.

13 de fev. de 2010

Um texto mimimi em pleno carnaval.

Eu quero mudar o mundo. É o pensamento de muitos, inclusive o meu. E para isto, pessoas se jogam no mar, abraçam golfinhos e gritam: “Se ele morrblaeakssopaisdaekanto.” Outras simplesmente plantam árvores. Eu não. Sou mais sedentário, prefiro salvar o mundo da minha maneira.Se possível, começar uma revolução da minha cama. Mesmo com tanta preguiça, acordei de verdade. Devia ser quase 15:00 hrs, mas acordei. Percebi um mundo hipócrita e corrupto. 

Foi daí que comecei a falar o que eu penso. Sabe, até aquela frase inconveniente, que muitos hesitam em falar, eu digo na lata, sem pensar ou omitir. A verdade nua e crua. Bom, já salvei pessoas de micos um tanto quanto comprometedores. Claro, com comentários educados de minha percepção naquela hora. Como por exemplo; “Queporraéessa?”. Clássica. 

Todavia, minha área mesmo é destruir com a vida das pessoas. “Ele sente prazer em magoar e desrespeitar a opinião individual”: É o que dizem as más línguas. Pessoalmente, não vejo isso como um defeito, apenas sou transparente, sincero. Todo mundo pede isso, falam que seria bom para a humanidade. Mas quando acontece, é má educação. Pura mentira. Vá tentar entender as pessoas, você se fode. 

Devido à minha habilidade peculiar, não tenho uma rede social ampla. Por seleção. Minha, e muito mais deles. 

Mesmo com tanto blá, blá, blá estou aqui não para falar de alguma proeza que verdades mal educadas me rederam, como os inúmeros micos e constrangimentos alheios. Não. Vim contar uma história de quando faltou a maldita verdade. 

Numa terça-feira, que começou às 5 da matina, sente o drama. E teve um final clichê. Chato. Mas não vou negar que não gosto. Sou um cara idealista. Acredito no socialismo. E, talvez, devido à alta exposição de música sertaneja em seus ouvidos quando era criança, me tornei um romântico. Resumindo, um perdedor nato. E um puta egocêntrico, não consigo terminar o texto sem começar a falar de mim. Puta merda. 

Voltemos àquela terça-maldita. 

Era um dia nublado. Chato, de novo. Porém quando eu menos esperava, olha que situação, girando a roleta do ônibus, meo. Vi uma garota. Não era uma Brastemp. Mas que me fez sentir como uma criança mimada que não ganha seu achocolatado junto com pão com mortadela. Estava perdido. Ela destruiu minha barreira invisível. Eu tinha construído para me proteger de contatos sociais. Minha principal arma; a verdade e toda aquela construção moral de dizer somente o que eu penso, desapareceu. O mundo parou. E que por mais mágico que fosse, não tocou uma música bonitinha nesse momento (mas eu poderia cantar Singing in the Rain quando saí do ônibus. ¬¬ ). Não mesmo. Só a pessoa que estava tentando passar pedindo licença para passar. Fiquei estático. Igual a um bobo. Olhando para algo que eu não sei o que era até hoje. Mas que naquele momento era o a coisa mais importante do mundo. 

Quando voltei à realidade, sentei-me ao seu lado. E se tivesse um rabo, estaria entre as pernas, pode apostar. Passaram os eternos 5 minutos até a garota levantar e sair do ônibus. Segui com os olhos até a perder de vista. E ela foi, seguiu seu caminho sem ver meus abraços, meus sorrisos ou minhas rimas de amor.

Azar o dela. Quem perdeu foi ela. Eu não queria mesmo.

---------------------------------------------------

- Preciso dizer que é um texto fictício?

6 de fev. de 2010

O Anti-Folk

O Folk foi um movimento musical iniciado no meio dos anos 60, combinando elementos da música folclórica norte-americana, com o Rock, que estava em grande expansão na época, devido aos Beatles. Com a companhia de vocais diferentes do comum, o som é caracterizado principalmente pela quase predominante falta de efeitos dos instrumentos, elétricos ou não. O repertório, inicialmente, tinha canções baseadas no folclore, porem com influências maiores de cantores como Bob Dylan, as músicas cada vez mais tiveram cunho políticos-sociais que é caracterizado atualmente.

Com alguns vocais duvidosos e letras que tendem mais para assuntos do cotidiano, o Anti-Folk se torna singular nesses quesitos.

 

Violões, guitarras, baterias e pianos, são os principais instrumentos usados, e por causa da quase inexistência de efeitos, tornam as músicas leves, interrompidas as vezes por uma talvez falha nas gravações.

É um gênero que pega a seriedade politica do Folk Rock, e modifica-o do jeito que quiser. E, por isso, mesmo parecendo, não é fácil identificar características musicais, pois elas variam de artista para outro, inclusive entre faixas de um mesmo álbum. Mas tendem para músicas “cruas” ou experimentais. Geralmente zombam da seriedade e pretensão impostas pela “elite” da música.

Anti-Folk é considerado “underground”, pois costumam ser gravações independentes e artistas possuem poucos fãs. Mas, mesmo assim, se destacaram na trilha sonora de Juno, e vêm se popularizando, artistas como Kimya Dawson, Adam Green, Regina Spektor e Jeffrey Lewis mostram essa crescente popularização.

 

2 de fev. de 2010

Matrix era uma... Caverna!

Matrix não apenas inovou nos efeitos especiais e cenas de ação muito bem elaborada, o filme possui uma filosofia muito forte, que pode ser aplicadas tanto em discussões sobre religião como debates sobre comportamentos. E uma das principais filosofias aplicadas ao longa é o Mito das Cavernas, de Platão.

O mito é bastante antigo e atual, tudo ao mesmo tempo. Em síntese é isso:

“Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.

Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.

Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.”

Fonte

Você pode ler a alegoria inteira aqui.

 Neo, segundo Platão.


“Citações” a esse mito não faltam. Como logo na primeira frase do filme, escrito no computador “Acorde Neo”.

No fim das contas ele acaba tendo que escolher, entre “acordar” ou continuar na vida que ele toma como realidade. Neo escolhe a pílula vermelha e desperta para um mundo destruído, descobrindo que o que ele pensava o que era real, na verdade era comandada por um sistema de computador.

Fora da ficção, isso já é mais difícil de pensar, pois não existe nenhuma caverna ao qual você está amarrado ou programas de computadores fazendo o que bem entendem.

Existe apenas aquilo que você está acostumado a pensar, que aprendeu com seus pais, desde valores até opiniões. E o que é contrario a esses valores e opiniões. Junto dessa herança vem uma série de pensamentos morais e, geralmente, coletivos, comprovando assim sua veracidade como “verdade universal”.

Mas sempre existem dúvidas, e a partir dessas começam a surgir mais possíveis alternativas a que foi imposta a você. Tendo bases reais, fundamentadas do mesmo modo que a anterior. E assim se tornando outro modo de pensar, quase sempre indo de encontro com a anterior.

Seja em pensamento, ou em forma de agir você vai fazer sua e escolha, e vai defender com unhas e dentes sua opinião. Isso é completamente normal, porém há alguns cuidados a serem tomados, e que se ignorados acabam forjando pessoas insensatas e imutáveis, gerando assim um ignorante.

Ignorantes por falta de argumentos, ou falta de visão. Sendo que o primeiro pode ser falta do segundo, pois não há maneira de expor a fraqueza da idéia diferente da sua sem antes conhecê-la.

Por isso, sempre tente conhecer tudo, antes de criticar. Você se dando a oportunidade de conhecer outros pensamentos, vai acontecer de integrar valores dos lados defendidos e atacados, assim percebendo que nada é de todo mal. E assim terminar com um pensamento exclusivo.

Esses são os que se livram da corrente, são os que saem da Matrix, e que realmente têm idéia de como se deve ser, sem idealismo demais, ou exatidão exagerada, apenas uma opinião construída entre as mentiras das verdades universais.