28 de abr. de 2010

Unhas

unhas2

Alguns dias atrás, logo após sair do consultório do dentista e de ter participado de uma sessão de tortura, indo até o ponto de ônibus eu percebi uma garota lindíssima, porém como eu tenho uma mania um tanto quanto perfeccionista, logo após ver o rosto dela, parti para as mãos. Sim, as mãos meus amigos. Não foi a bunda, não foram os seios, foram as mãos.

Imaginei que uma guria daquele naipe, só poderia ter com ela uma belo par de mãos com unhas lindas também, ou no mínimo, bem cuidadas. Mas quando eu olhei para as mãos dela, eu pensei “Puta que pariu! Que desgraça é essa?”. Ela tinha não as mãos, mas as unhas extremamente mal cuidadas por aquele maldito hábito de roer as unhas, que faz com que as pontas dos dedos fiquem feias e a unha totalmente cotoquinha(!?) [o que também não é nada um pouco higiênico]. Na hora minha classificação de lindíssima dela caiu pra bonitinha.

Algumas pessoas me acham fresco por isso, mas tenho certeza de que não sou só eu que penso desse modo, quando eu trabalhava um chefe meu comentou sobre isso (sim, eu tinha mais de um chefe, Hierarquia militar rulando lá), meus amigos também já me falaram isso e acho que até outras mulheres devem pensar igual sobre homens com mãos/unhas feias. Não precisa fazer igual às mulheres e ir à manicure toda semana. Cortar direitinho e deixar limpa já é suficiente pra um não metrossexual.

E não é só isso. O contrário também acontece, é óbvio. Se uma garota perde beleza por suas unhas, é natural que ganhe também, por elas. Digamos que em uma classificação de 0 ~ 10, uma garota com 6, acima da média, ganharia mais uns 3 pontos pelas unhas bonitas.
Convenhamos também que não é com todo mundo que isso acontece, nem com todas as cores. Pintar de qualquer cor fluorescente pra todo mundo te ver não é legal.

Então aqui fica o apelo: garotas bonitas, cuidem de suas mãos para que continuem bonitas. Garotas na média de beleza, também cuidem de suas mãos para que fiquem bonitas (pintar de verde limão [flourescente] não vai te ajudar!).

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- Só pra constar: o mesmo vale para os pés. Não use sandálias abertas com pés feios. É brochante. e_e
- Sou perfeccionista sim.
- Esse foi o post mais gay que já fiz, entrei nuns sites sobre unhas pra conseguir uma imagem legal.

26 de abr. de 2010

Plastiscines


 Não se pode esperar pouco de uma banda feminina cujas maiores influência são White Stripes, The Strokes, e Ramones. Dessa forma, é comum você curtir as quatro garotas francesas que formam a Plastiscines.
A banda foi formada em 2004, durante um show. Louise, a baixista, tocava harpa durante um concerto da banda The Libertines, e foi quando conheceu as outras três garotas - Ana, Katty e Marine. Com um talento musical reconhecido, já em 2006 as francesas conseguiram assinar contrato com uma gravadora.
No final de 2009, após serem convidadas a participar de um episódio de Gossip Girl, conquistaram uma legião de fãs - algumas curtindo o som pra valer, outras só se aproveitando do estilo das garotas para serem copycats assumidas. Vai entender.

São elas:  Ana (bateria), Louise (baixo), Marine (guitarra) e Katty (vocal e guitarra).


O primeiro single, lançado há mais de um ano, é da música Loser. Penso que a influência de Take it Off, da banda The Donnas, fica mais que clara nesse videoclipe, ainda que essas garotas precisem batalhar bastante para chegar aos pés da banda americana.
Depois, veio Barcelona, uma música mais dançante e com um clipe mais colorido (sem trocadilhos com Cine, por favor). Mostra, além do amadurecimento da banda, a mudança de selo - de EMI para NYLON Records.
O terceiro e último single lançado até agora se chama Bitch. Foi ao ar em novembro do ano passado e acumula mais de 300 mil exibições no youtube. Mais uma vez fica clara a influência da banda The Donnas, que intitulou seu último disco de Bitchin. Coincidências à parte, o sotaque francês de Katty nessa música é muito amor! Preste atenção no refrão. ;)

Mesmo tendo passado rapidamente pelo Brasil em 2008, para dois shows em São Paulo, e ganhando um certo destaque ultimamente, as garotas ainda são semiestranhas no Brasil; mas isso não implica que o Brasil seja um semiestranho para elas. Prova disso é o post feito dia 23 de abril no site oficial, o Les Plasticines, onde Marine postou um vídeo da queridíssima banda parcialmente brazuca Litte Joy.


Curiosidade: O nome da banda foi extraido de um trecho de Lucy in the Sky with Diamonds ("...with plasticine porters with looking glass ties..."), a mais polêmica música dos Beatles.

Discografia
 (clique no nome do álbum para baixá-lo)

 LP1 (2007)  
 1. Alchimie
2. Loser
3. Shake (twister around the fire)
4. Mister Driver
5. La règle du jeu
6. Zazie fait de la bibyblette
7. No Way
8. Pop in, pop out
9. Rake
10. Tu as tout prévu
11. Human rights
12. Lost in Translation
13. Under Control



  About Love (2009)
 1. I Could Rob You
2. Barcelona
3. Bitch
4. Camera
5. From Friends To Lovers
6. Time To Leave
7. I Am Down
8. Another Kiss
9. Pas Avec Toi
10. Runnaway
11. You´re No Good
12. Coney Island

Encontre-as:


21 de abr. de 2010

Cozinhar é um esporte radical

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Não sou do tipo que acredita em pré-destinação nem nada. Mas pra mim, é inegável que algumas pessoas nascem com uma habilidade natural para fazer certas coisas. O Pelé nasceu pra jogar futebol, o Tiger Woods nasceu pra jogar golfe, o Di (do Nx Zero) nasceu pra… levar limãozada na cara. Na contramão, tem as pessoas que NÃO nasceram pra executar determinadas tarefas. O Neto não nasceu pra ser comentarista de futebol, o Richarlysson não nasceu pra ser jogador de futebol.

E eu não nasci pra fazer serviços domésticos cozinhar. Não passo nem perto de ser machista, não sigo o tipo que acha que é exclusivamente serviço feminino. Mas definitivamente não é pra mim, devo ter algum bloqueio. Simplesmente não consigo fazer nada direito que não seja frito, até meu suco fica ruim. Some a isso uma descoordenação congênita, e uma elevada incapacidade para se concentrar, que você tem um problema. Para ser mais específico, acidentes.

Pois é, acidentes culinários sempre foram uma constante na minha vida. São incontáveis. Derramar água fervendo no pé, virar a panela de feijão em cima do fogão, derrubar óleo fervendo no pé e no fogão (o que forçou incentivou minha mãe a comprar um fogão novo, já que esse não parava de brotar óleo). Cortar o dedo (ou furar a palma da mão) então, nem se fala. Isso porque eu apenas frito as coisas.

Entretanto, por mais numerosas que fossem essas desventuras na cozinha, não envolviam fogo. Atente para o tempo do verbo, caro leitor.

O primeiro caso envolvendo pirotecnia aconteceu enquanto fritava ovo. Não sabe como que alguém fritando ovo consegue botar fogo em algo? Nem eu. Só sei que simplesmente subiu uma labareda de 1 metro e alguns centímetros, sem nenhum exagero, e a frigideira pegou fogo. Desliguei o fornecimento de gás para o fogão (vulgo apagar o fogo), e meu mini-incendio particular cessou.

No segundo caso, estava novamente fritando, mas dessa vez era nugget. A façanha, dessa vez, aconteceu num momento de desatenção. Meu braço esbarrou em um pano de prato, que caiu no fogo. Além do pano de prato, o fogo começou a atingir uma espécie de…… papel, que minha mãe coloca pra não sujar o fogão. Enfiei minha mão na bagunça, joguei o pano no chão, e bati com a vassoura. Parecia um operário quebrando pedra. No final das contas minha casa ficou cheia de fumaça, e a panela toda chamuscada.

Percebeu um certo processo evolutivo aí? Eu também. E isso me assusta.

Acho que vou comprar um extintor. Dias negros me aguardam.

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PS. 1 - Meu primeiro post voluntário, sem o Will ninguem buzinando, me cobrando. Espero continuar assim.

PS. 2 – É também o primeiro post que não é sobre futebol. Saíram algumas analogias, mas não dá pra controlar. É mais forte do que eu.

PS. 3 – Demorei mais pra fazer a imagem do que pra fazer o post, eu acho. E ainda tive que pedir ajuda. Habilidade zero com PS.

PS. 4 – Ficou uma bosta.

PS. 5- [insira xingamentos aqui] quem inventou essa história de imagem no post.

17 de abr. de 2010

Olá?


   Confesso que tenho medo de postar aqui. Não é para menos: se eu falar dos assuntos que realmente me interessam, vou apanhar até a morte. Creio que ninguém que leia o questão pontual - e alguém lê isso aqui? - queira saber sobre moda feminina para o inverno, como combinar saia de cintura alta com casaco ou qual o melhor tipo de curvex. Sendo sincera, não devem sequer saber o que é um curvex. Um absurdo, na minha humilde opinião, mas aceitável, sabendo que os garotos que escrevem nesse blog são um bando de nerds - com todo respeito, claro, visto que o nerd de hoje é o cara rico/cara lindo/bom marido de amanhã.

   Sendo sincera, de novo, eu só resolvi dar as caras por aqui depois que li o último post do William. Caramba, metade de abril e só dois posts? Estamos nos rendendo ao fracasso, e isso simplesmente não pode acontecer. Decidi, então, desligar a televisão e vir pra cá. Tá certo que isso não foi nenhum sacrifício - acreditem se quiser, eu estava assistindo "Vai Dar Namoro Com: Geisy Arruda". Viram como passar um sábado gripada e com febre alta pode ser divertido? E, sim, fui irônica nessa última frase, antes que alguém pense errado.

   Enfim, chega de escrever por aqui. Eu sei que sou quase uma artista se tratando de prolixidade - e meus professores de história também sabem, acredite - mas vou assistir Gossip Girl, afinal, alguém tem que carregar futilidade suficiente para compensar quatro garotos não estudiosos. Prometo que, se me deixarem, faço até uma resenha super legal sobre o seriado por aqui um dia desses. Se me deixarem.

Até mais, e foi um prazer. :)

PS: Curvex é um acessório feminino de maquiagem que eleva os cílios e deve ser usado depois do rímel. Só pra constar.
PS 2: O Dan Humphrey é meu personagem favorito em Gosip Girl. E ele é NERD. #randomfacts
PS 3 : Ignorem a imagem do cabeçalho. Foi o melhor que pude pensar que não envolvesse o logo de Gossip Girl ou maquiagens e mais maquiagens. Sério.

15 de abr. de 2010

Noobs;

Não vim dar desculpas sobre o fato de ninguém postar aqui. Mentira. Vim falar que não vou postar. Ninguém vai também, eu acho. E mais outra coisa boba.
Eu acabei de perceber que estamos no meio de abril, e nós só postamos UMA vez neste mês. É pessoal, sempre foram tempos de vacas magras, nossa criatividade é quase nula. Mas esse periodo estamos sem criatividade até para dar apelidos para amigos retardados de nossos irmãos menores. Tá tenso, mesmo.
E Atualmente o tempo tá escasso. A minha vida tá mais ou menos assim: Estuda, estuda, estuda, vai pra aula, vê Lost (ou qualquer seriado foda, nub.), estuda, estuda, final de semana de pernas pro ar, vai pra aula e estuda. Imagino que a dos outros esteja no mesmo, ou até pior que a minha, né Fernando?
Então, por isso, não prometo nada de útil essa semana, nem a outra. Nem mês que vem nem o outro. Enfim, só quando der na telha eu posto.
Outra coisa é simplesmente que agora nós temos um Twitter. Aê, aê, aê. Só não me pergunte pra quê. Ninguém lê esse blog, quanto mais as besteiras que são postadas no Twitter. Aliás, nem besteira tem pra ler, porque a falta de inteligência criatividade apareceu por aquelas bandas do mesmo jeito que assolou nossas terras daqui. Mas de forma ou outra, o feed avisa quando um post sai do forno por lá também, ou seja, você ficar sabendo dos posts do blog quando forem publicados. Viva.
O seu único problema é largar a preguiça de ler. É complicado, eu sei.
Então sigam-nos os bons: @questao_pontual
Entretanto, você não está satisfeito de preguiça alheia, sigam os membros daqui também. Pois é, nós somo inclusão digital também.
Eu: @willian_olvrs (Underline pra dar um estilo, afinal inclusão digital tem que honrar.)
Murilo: @murilocorreia_ (Mentira. Underline é o símbolo do nosso time.)
Fernando: @nandoaa (Te enganei de novo.)
Samira:@sah_andriotte (Sigam ela. É a única aqui que presta.)
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- Beijos. Amanhã eu volto para o livro de cálculo…
- Esse é o terceiro post de desculpas dos últimos seis. Ainda bem que o nosso sobrenome é trabalho.

7 de abr. de 2010

Um outro Luis

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Trabalhador desde quando saiu da barriga da mãe. Nasceu já com uma enxada na mão. Quando pequeno, demonstrava uma habilidade peculiar de cuidar da terra, mas sua sorte não estava ali. Levaram-no para buscá-la em outras terras. No concreto, para ser mais exato.

Mais um filho do nordeste numa cidade grande.

Mesmo fora de seu campo de especialidade, Luis adaptou-se facilmente sua profissão à moda da cidade grande. Trabalho honesto e pesado. Mas que rende o suficiente para alguns privilégios, como uma carne no almoço ou um cinema com a família, em um ou outro final de semana.

Eram anos 70, chegando a oitenta, era inevitável o contato com a política. E não deu outra. Foi militante. Fez parte da derrubada da ditadura, e viu uma nova, prometida, era chegar.

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Os resultados dos embates ideológicos, às vezes militares, são vistos, principalmente hoje, neste domingo. Pois não é um domingo qualquer.

É dia de eleições presidenciais.

Luis considera escolher um candidato um dever importante. Pensa que esse deve ser levado a sério, e tem de ser um processo criterioso. Pois, se não, haverá conseqüências graves.

Com seu histórico, sabe do sacrifício que a democracia demandou. Por isso, sempre fez questão de votar.

Uma das características de Luis, mesmo sendo semi-analfabeto, é a inteligência e a critica.

Porém, ultimamente, pelo menos na última eleição, seus critérios eleitorais foram um tanto quanto comprados. Os ideais democráticos de outrora, agora estão esquecidos. Pois não vivemos na juventude de Luis. E, infelizmente, agora seus motivos para votar se baseiam apenas na renovação do contrato de quarenta e cinco reais mensais feitos com o governo há oito anos.

Quarenta e cinco reais esses, que modificam pouco a realidade de qualquer um, mas que acorrentam eleitores. Que preferem não arriscar a perder esse “beneficio”.

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- Tá meio que em “aberto”, pois realmente não sou bom em conclusões.

- O texto tá meio curto, também. Não é o meu tipo preferido de texto, mas é um assunto que me interesso muito, por isso vou tentar melhorar.

- Em ano eleitoral, tinha que ter um texto sobre politica. E provavelmente vai ter mais. Essa é a minha primeira votação.