21 de abr. de 2010

Cozinhar é um esporte radical

Untitled-2

Não sou do tipo que acredita em pré-destinação nem nada. Mas pra mim, é inegável que algumas pessoas nascem com uma habilidade natural para fazer certas coisas. O Pelé nasceu pra jogar futebol, o Tiger Woods nasceu pra jogar golfe, o Di (do Nx Zero) nasceu pra… levar limãozada na cara. Na contramão, tem as pessoas que NÃO nasceram pra executar determinadas tarefas. O Neto não nasceu pra ser comentarista de futebol, o Richarlysson não nasceu pra ser jogador de futebol.

E eu não nasci pra fazer serviços domésticos cozinhar. Não passo nem perto de ser machista, não sigo o tipo que acha que é exclusivamente serviço feminino. Mas definitivamente não é pra mim, devo ter algum bloqueio. Simplesmente não consigo fazer nada direito que não seja frito, até meu suco fica ruim. Some a isso uma descoordenação congênita, e uma elevada incapacidade para se concentrar, que você tem um problema. Para ser mais específico, acidentes.

Pois é, acidentes culinários sempre foram uma constante na minha vida. São incontáveis. Derramar água fervendo no pé, virar a panela de feijão em cima do fogão, derrubar óleo fervendo no pé e no fogão (o que forçou incentivou minha mãe a comprar um fogão novo, já que esse não parava de brotar óleo). Cortar o dedo (ou furar a palma da mão) então, nem se fala. Isso porque eu apenas frito as coisas.

Entretanto, por mais numerosas que fossem essas desventuras na cozinha, não envolviam fogo. Atente para o tempo do verbo, caro leitor.

O primeiro caso envolvendo pirotecnia aconteceu enquanto fritava ovo. Não sabe como que alguém fritando ovo consegue botar fogo em algo? Nem eu. Só sei que simplesmente subiu uma labareda de 1 metro e alguns centímetros, sem nenhum exagero, e a frigideira pegou fogo. Desliguei o fornecimento de gás para o fogão (vulgo apagar o fogo), e meu mini-incendio particular cessou.

No segundo caso, estava novamente fritando, mas dessa vez era nugget. A façanha, dessa vez, aconteceu num momento de desatenção. Meu braço esbarrou em um pano de prato, que caiu no fogo. Além do pano de prato, o fogo começou a atingir uma espécie de…… papel, que minha mãe coloca pra não sujar o fogão. Enfiei minha mão na bagunça, joguei o pano no chão, e bati com a vassoura. Parecia um operário quebrando pedra. No final das contas minha casa ficou cheia de fumaça, e a panela toda chamuscada.

Percebeu um certo processo evolutivo aí? Eu também. E isso me assusta.

Acho que vou comprar um extintor. Dias negros me aguardam.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PS. 1 - Meu primeiro post voluntário, sem o Will ninguem buzinando, me cobrando. Espero continuar assim.

PS. 2 – É também o primeiro post que não é sobre futebol. Saíram algumas analogias, mas não dá pra controlar. É mais forte do que eu.

PS. 3 – Demorei mais pra fazer a imagem do que pra fazer o post, eu acho. E ainda tive que pedir ajuda. Habilidade zero com PS.

PS. 4 – Ficou uma bosta.

PS. 5- [insira xingamentos aqui] quem inventou essa história de imagem no post.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Caramba, tem gente que é pior que eu cozinhando! E olha que eu sou uma garota, heim. Nunca cheguei a colocar fogo na casa, mas já fui expulsa da cozinha várias vezes pela minha mãe. Segundo ela eu só atrapalho, ao invés de ajudar. Triste. Ainda bem que para tudo na vida existe o disk-pizza. E o 193.

    ResponderExcluir
  3. ps3: novo video game foda!

    ResponderExcluir
  4. mão acho imagem necessária, beijos
    aah gorduxo, fala sério você não serve pra N A D A (rs s2)
    manolo! sua mãe não te matou ? OISAOICUOIASUC

    ResponderExcluir