29 de ago. de 2010

Quando o amor vira obsessão

Que bosta

Não sou das pessoas mais experientes quando o assunto é relacionamento sério. Na realidade, faço parte de um seleto grupo conhecido como “Especialistas em terminar relacionamentos” – que deriva do latim Relacionamentus Falidus. Mas não é do meu azar inerente que trata o post.

Imagine a seguinte situação. Um “sujeito” - ou “sujeita”, é unissex - tem uma vida normal, sai com amigos, joga bola. Um certo dia, conhece uma menina interessante, e eles acabam xenhenhezando. O relacionamento dos dois ganha contornos mais sérios, e puff, o cara tá namorando. Até aí tudo bem, o problema vem depois.

Gradativamente, as atitudes do garoto mudam. Não marca mais nada com os amigos, e quando marca, ou quer determinar os horários em função dos “compromissos” com a namorada, ou desmarca em cima da hora pra sair com ela. Futebolzinho quarta (ou fim de semana)? Esquece. Aos poucos seu cotidiano se resume simplesmente ao namoro. Consequentemente, esses amigos, ao se verem em segundo plano, não o chamam mais para sair, por já saberem a possível resposta e/ou condições impostas. Até conversar com ele é chato, pois o assunto é sempre o mesmo. Quando não tá reclamando alguma atitude dela, conta o que ela fez, o que almoçou, quantas horas dormiu noite passada. Coisas que só ele tá interessado.

Acontece que o rapazinho em questão esqueceu uma coisa importante. Com raras exceções – que os mortais chamam de casamento –, relacionamentos não duram para sempre. A pessoa coloca o namoro no centro gravitacional da vida dela, e joga os amigos e todo o resto para segundo plano. Vive em função disso. Só procura outras pessoas e/ou coisas para fazer, quando a namorada não tá disponível. E quando acaba tenta retomar a “vida antiga”, procura novamente os amigos que até pouco tempo não “serviam”.

Porém, não se iluda, as coisas podem não estar como antes. A reação natural das pessoas, ao serem colocadas de lado, é “devolver na mesma moeda”. E não estou dizendo que seus amigos vão te ignorar e fingir que não existe. Mas provavelmente eles continuarão te tratando como na época que só queria saber de uma pessoa. Quando marcarem algo entre as pessoas mais próximas, talvez seu nome não seja incluído. Você perdeu a “prioridade” que tinha na vida deles, mas até o momento não tinha percebido, pois não ligava. Ação e reação.

Não estou afirmando que namorar faz mal, longe disso. Mas mantenha uma vida fora do relacionamento também, não jogue para escanteio quem te acompanhou até aí. Não viva em função disso. Vai fazer bem, não vai saturar a relação, e manterá as pessoas perto. Bros before hoes!

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PS2 – Texto redigido por volta das 2 da matina.

PS3 – Rei do paint ®

Sigam-me os bons

13 de ago. de 2010

Metal Gear Solid

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Todos nós aqui do blog, eu acho, gostamos de jogos eletrônicos.  Não sei por que nunca postaram nada aqui sobre. Mas, de qualquer forma, já começamos num nível altíssimo: Metal Gear Solid, a melhor série de jogos já feita.

Criado por Hideo Kojima o primeiro jogo da série saiu em 1987 para o MSX2 e partir daí começava um história digna de Hollywood e capaz de embaralhar a cabeça de muitos. Conquistou inúmeros fãs em todo mundo, e promessas de um filme e tudo mais.

Sempre é bom avisar: abaixo tem spoilers pequenos, que não vão prejudicar em nada a sua vida.

 

Metal Gear

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Ano de lançamento: 1987 
Console: MSX2 e depois lançado para o NES e está presente em edições "especiais", como o MGS 3: Subsistence. Lançado também para celular em 2004.

 

História: Você é um soldado noob (Solid Snake) que é mandado para uma fortaleza (Outer Heaven)  na África do Sul para resgatar outro soldado mais noob que você, Gray Fox, capturado no meio de uma missão e apenas enviado uma mensagem contendo duas palavras: “Metal Gear”. No final, seu chefe que coordena a missão (ironicamente seu nome é Big Boss), sai do armário e se diz responsável pela criação de Outer Heaven. O jogo termina com Solid Snake matando Big Boss e voltando com seu amigo Gray Fox são e salvo. Ah, o jogo se passa em 1995.

Link no Gamespot (infelizmente, sem Review)

 

Metal Gear 2: Solid Snake

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Ano de lançamento: 1990
Console: Originalmente somente para MSX2 no Japão, e depois junto com o MGS 3 Subsistance. Também teve uma versão para celular em 2004, mas quem se importa?

 

História: Era 1999 e o mundo vivia uma crise mundial de energia quando, do nada, um cientista maluco inventa uma bactéria capaz de produzir petróleo, essa era a Oilix. Mas, assim, o cabra é seqüestrado e levado para um lugar na Ásia chamado de Zamzibar Land. Lá reina o caos e a guerra. É uma fortaleza cheia de mercenários prontos para matar. Basicamente um Outer Heaven. Tudo bem. Só que agora o resetado Solid Snake é chamado de novo pra matar todo mundo, porque o tal do Big Boss não morreu direito, Snake tem que terminar o serviço.

Link do Gamespot (também sem review)

 

Metal Gear Solid

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Ano de lançamento: 1998
Console: Originalmente para Playstation e PC, e depois com vários melhoramentos num remake para Nintendo Game Cube em 2004.

História: O faz nada Solid Snake é tirado da aposentadoria e vai para uma ilha no Alaska resgatar alguns reféns. Porém, todo mundo morre, e ele descobre que a antiga agência que ele trabalhava, a Fox-Hound, agora é comandada por Liquid Snake (sim, "irmão" do Snake) e que o fdp quer transformar a base em outra fortaleza parecida com Outer Heaven. Vê se pode? Tudo isso em 2005.

Review do Gamespot (inglês) [8.5]

Review da Ign (inglês) [9.8]

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty

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Ano de Lançamento: 2001
Console: Playstation 2 e PC

 

História: A parada aqui começa a ficar confusa de verdade. Já em 2009 você agora joga com um viadinho soldado novo, Raiden, porque o Cobra foi declarado morto em 2007, quando um navio que ele estava investigando afundou.

A parada é que aconteceu um seqüestro de um monte de pessoas importantes e avisado que estavam numa plataforma de pesquisas submarinas (Big Shell). E, já sabem, lá vai o novo espião da Fox-Hound resgatar todo mundo.

Nota: Esse jogo tem uma história bem complicada, começa a aparecer um monte de nomes de entidades super secretas, conspirações políticas e tal. Só pra ter uma idéia, aparece mais um irmão do Snake.

Pequeno Spoiler: No meio do jogo você descobre que o Snake não morreu. Só estava fingindo.

Review da Gamespot (inglês) [9.6]

Review da Ign (inglês) [9.7]

 

Metal Gear Solid 3: Snake Eater

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Ano de Lançamento: 2004
Console: Playstation 2

 

História: Mano, aqui você é nada mais nada menos que, adivinha quem? Big Boss, no auge de sua juventude. O mesmo fdp que você matou no Metal Gear 2, agora você joga com ele.Mas ele ainda não era o Big Boss dito e feito, era chamado de Naked Snake. Dessa vez, o jogo se passa em 1964. No meio da Guerra Fria Naked Snake é mandado para território Soviético para resgatar um cientista, Sokolov, que traiu a URSS. Esse cara tá construindo, secretamente, uma unidade de guerra poderosa: a Shagohod.

Mas o que ninguém esperava, muito menos Snake, era que sua mentora, The Boss, fosse outra traíra e "passou" para o lado soviético. Agora, além de resgatar o maldito cientista e destruir Shagohod, Snake tem que matar The Boss e todo seu time (Cobra Unit).

Nota: Foi após dessa missão que Naked Snake ficou conhecido como Big Boss.

Review da Gamespot (inglês) [8.7]

Review da Ign (inglês) [9.6]

Metal Gear Solid: Portable Ops

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Ano de Lançamento: 2006
Console: PSP

 

História: De novo você joga com Naked Snake, já famoso como Big Boss. Em 1970, devido a uns rolos, ele e sua antiga unidade (FOX) se tornaram renegados. Entretanto, de repente, os caras da Fox decidem perseguir Snake, e ele tenta sobreviver, é óbvio.

Nota: Foi nessa época que ele conheceu Roy Campbell que, mais tarde, juntos, fundariam a Fox-Hound. E também nesse período que Big Boss começou a idealizar Outer Heaven.

Review da Gamespot (inglês) [9.0]

Review da Ign (inglês) [9.0]

 

Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

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Ano de lançamento: 2008
Console: Playstation 3

 

História: Em 2014 na copa intervenções militares são proibidas, a partir daí surgem companhias militares privadas (PMCs). Só que somente uma empresa, por coincidência, ou não se chama Outer Heaven, detém as cinco maiores PMCs do mundo, um exército capaz de rivalizar com o Americano, monopólio é uma desgraça. E lá vai o velho acabado Solid Snake salvar o mundo outra vez e morrer em paz.

Review da Gamespot (inglês) [10]

Review da Ign (inglês) [10]

*Essa provavelmente vai ser a nota desse jogo em qualquer lugar que você procurar. Até na famosa Famitsu, que possui apenas 11 jogos com notas máximas em 24 anos de revista.

Metal Gear Solid: Peace Walker

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Ano de Lançamento: 2010
Console: PSP

História: Mais uma vez a história remete ao passado, 1974, quando a Costa Rica é invadida por soldados de origem desconhecida e a partir daí o pequeno país da América Central deve depender de uns cabras que se intitulam "Militaries Sans Frontieres". É exatamente esse exército que formará a primeira Outer Heaven da série.

Review da Gamespot (inglês) [9.0]

Review da Ign (inglês) [9.5]

 

Eu já falei que MGS é a melhor série de jogos já inventada? Já, né? Então, tentei explicar o porquê acima, colocando em ordem de lançamento dos jogos e explicando muito menos de 5% do enredo.

Fora o fator história, temos também o fator jogabilidade e gráficos. Com visuais impecáveis e alguns detalhes que me diverte muito, os jogos inovam e a cada título lançados são inúmeras novidades desde simples pegadas deixada na neve no MGS, até o CQC de MGS 3,  o robozinho (Metal Gear Mk. II) e a Octocamos de MGS 4.

Para entender melhor você tem que jogar, véi. Não tem jeito. E pode jogar, não vai se arrepender.

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12 de ago. de 2010

Estudar é divertido.

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Eu não consigo entender, às vezes, por que as pessoas acham que estudar é o mesmo que ser torturado, ainda mais quando se esta na universidade federal. Você se matou de estudar por um ano pra entrar aqui e agora simplesmente decide levar tudo nas coxas, fazendo de você um péssimo futuro profissional e ajudando a afundar cada vez mais o brasil. Queria entender como as pessoas não são curiosas pra aprender aquilo que elas escolheram pra vida delas (ou será que nem elas mesmas se importam com suas próprias vidas?). Sem comentar sobre cola quando se esta na universidade, é o cúmulo. Olha no livro quando tiver enfiando o bisturi em alguém e estiver matando-o! Pede ajuda quando um prédio estiver caindo! Vai lá champs! Bem, to na biblioteca central e escrevendo do celular. Espero fazer isso mais vezes: tirar uma foto aleatória e comentar sobre. (Lógico que depende de quanto eles vão cobrar pra postar isso do celular). 17:29-UFES.

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Isso foi meio Fail. Quando eu escrevi eu achava que o celular ia me dar a opção de escolher o meu blog pra postar mas não, ele criou um novo. o.O

Aê eu copiei de lá. Mas se não for ‘ao vivo’ assim, não tem graça né. .-.

7 de ago. de 2010

PC, PC meu, tem alguém mais sociável do que eu?

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Às vezes me pergunto até onde vai a tecnologia.

É difícil imaginar coisas mais inovadoras do que as que já possuímos ou as que temos em mente. Eu particularmente cresci junto com a popularização dos computadores. Quando eu era criança quem tinha um PC era tratado diferentemente do ‘resto’. Aula no ‘Laboratório de Informática’ era ovacionada por todo mundo. Ao entrar na sala parecíamos estar cruzando a fronteira final, o limite entre ser homem e criança, mesmo que fossem para usar programas ‘chulos’ ou brincar na ‘casa maluca’*.

Lembro que depois de comprarmos um PC usado usava ele pra tudo, passava tardes e tardes sentado defronte dele revirando as pastas com arquivos totalmente desconhecidos, jogando alguns jogos que pra mim era o o mais real possível (mal sabia eu que teríamos jogos com mais do que 256 cores). Esperávamos ansiosos pelo fim de semana pra podermos conectar na internet da IG, explorávamos um mundo totalmente desconhecido mas, mesmo sendo uma coisa inédita, já sentíamos a sua lerdeza.

Anyway, junto com meu início de adolescência os preços da internet banda larga se popularizaram mais e começou a era dos chats e dos ‘messengers’. Conhecer pessoas de lugares totalmente inimagináveis, que certamente nunca iremos em toda nossa vida era algo realmente excitante. Não ter que estar lá, olhar nos olhos das pessoas, mas mesmo assim desfrutar de uma boa conversa, essa era a proposta.

Desde então essa era ainda reina e, ao que parece, cada vez mais forte. Mais e mais pessoas aderem cada dia aos ‘relacionamentos’ virtuais (entenda como relacionamento não só os amorosos). A própria tecnologia parece ser desenvolvida para ajudar essa ‘nova’ tendência.

Com certeza, tudo isso contribui e muito em diversas áreas da cultura pessoal. Não vamos discutir os benefícios de toda essa globalização das relações.

Entretanto, eu temo em sentir falta daqueles tempos em que conversar com alguém era só pessoalmente ou por telefone. Por ter crescido acompanhando esse desenvolvimento das tecnologias de comunicação, sinto falta da época que não vivi, a época em que se você quisesse falar com seus amigos vocês marcavam e saíam em conjunto e conversavam ali com todos presentes. Ou mesmo quando quisesse falar com alguém em particular chamava-o pra sair, pra sua casa, ou pra qualquer outro lugar, ou mesmo usava o telefone. Não estou dizendo que essas coisas não acontecem ultimamente, porém não com a intensidade e com o sentido que era usado antigamente. Enfim, tenho saudade dessa época que não vai voltar mais e não tive a oportunidade de viver, uma época mais presencial.